A motivação e o nome do verdadeiro mandante do crime serão revelados durante sessão do Tribunal do Júri por Jhonathan
O pistoleiro Jhonathan Sousa Silva mantém firme a disposição de revelar aos jurados no próximo dia 29, quando será julgado pelo Tribunal do Júri de Teresina (PI), que o empresário Junior Bolinha foi o homem que agenciou seus serviços para o verdadeiro mandante do assassinato do vendedor de carros, Fábio Brasil, ocorrido em março de 2012 na Avenida Miguel Rosa, no centro de Teresina.
Ele também prometeu revelar o nome do verdadeiro mandante e a motivação do crime.
As informações foram confirmadas no início da tarde desta terça-feira (19) pelo Portal do Itaqui-Bacanga, durante entrevista com o advogado Berilo Freitas, que defende os acusados Jhonathan Sousa Silva e Elker Farias Veloso – comparsa de Jhonathan.
Segundo o advogado, Jhonathan também confirmou que vai reafirmar ao Conselho de Sentença o que disse em depoimentos anteriores prestados à Justiça a respeito da não participação dos agiotas Gláucio Alencar Pontes de Carvalho e José de Alencar Miranda de Carvalho Pontes na empreitada criminosa.
“Ele me disse que continua com a mesma disposição manifestada meses atrás de declarar ao Conselho de Sentença que Gláucio Alencar e José Miranda Não tiveram nenhuma participação na empreitada criminosa, que resultou na morte do empresário Fábio Brasil, ” afirmou.
Em suas alegações finais, o Ministério Público de Teresina pediu a impronuncia de Gláucio e José Miranda, mas o juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto resolveu pronuncia-los a júri.
O policial militar Fábio Aurélio – o Fábio Capita – segundo Jhonathan, também não teve nenhuma participação no crime.
Jhonathan Silva, Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio, Gláucio Alencar Pontes e Jose Miranda, foram pronunciados a júri em setembro de 2016 pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto da 1º Vara do Tribunal do Júri de Teresina (PI).
Dos cinco envolvidos na morte de Fabio Brasil, apenas Jhonathan Silva e Elker Farias Veloso não recorreram da decisão de pronuncia, por isso serão os primeiros a sentarem no banco dos réus.