Em decorrência do cenário desencadeado pela Covid-19, principalmente com a chegada de uma nova variante que já circula na capital maranhense, a vereadora Fátima Araújo (PCdoB) apresentou, na sessão desta segunda-feira (01), um requerimento em caráter de urgência, solicitando ao presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), que decrete a realização das sessões apenas de forma remota.
Além disso, a proposição da parlamentar pede que a Casa possibilite aos funcionários e prestadores de serviços, que possam trabalhar em regime de escala, conforme já aconteceu em decreto editado anteriormente.
“A minha preocupação é com a população de São Luís, o que inclui os funcionários e prestadores de serviços da Casa. Anteriormente, o presidente Osmar decretou que os trabalhos da Câmara fossem submetidos a esse regime. Porém, com uma leve baixa nos óbitos e nos casos de internação de pacientes de Covid — sem deixar as medidas de segurança de lado, voltamos a trabalhar com as atividades de forma mais presencial. Agora, com o aumento dos casos de óbitos e internações, e também por conta de uma nova variante mais letal ainda, que já circula entre nós, creio que temos que submeter as atividades da Casa a esse regime remoto novamente”, frisou a vereadora, durante fala na tribuna.
Em entrevista concedida ao repórter da Rádio Educadora AM, Ribamar Furtado, após seu pronunciamento na sessão, Fátima Araújo falou ainda mais do requerimento que protocolou junto à Mesa Diretora da Câmara.
“Nós, vereadores, temos transporte. Porém, muitos funcionários desta Casa não têm. O contato nos ônibus superlotados, com pessoas que são assintomáticas, indo e vindo da Câmara, faz com que os funcionários transmitam o vírus para pessoas com imunidade mais baixa, levando sério risco de morte a outros funcionários da Câmara e, também, aos seus próprios familiares, já que o vírus é cruel com todos”, pontou a vereadora.
Câmara Municipal de São Luís