Está previsto para o próximo dia 26 de setembro o julgamento pelo Tribunal do Júri de Teresina (PI) do pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva, réu confesso da morte do corretor de veículos Fábio Brasil.
Segundo o Ministério Público, o crime o correu em março de 2012, na Avenida Miguel Rosa, em Teresina (PI).
A motivação da morte de Fábio Brasil, segundo Jhonathan revelou em depoimento a autoridade policial piauiense, foi uma dívida de R$ 70 mil contraída e não paga com o agiota José Miranda e Gláucio Alencar Miranda.
A polícia chegou aos acusados, após a morte do jornalista Décio Sá, em abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís.
Segundo a polícia, Décio foi morto por denunciar a ligação do bando com o assassinato de Fábio Brasil, em seu blog.
Jhonathan Silva foi pronunciado a júri em setembro de 2016 pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto da 1º Vara do Tribunal do Júri de Teresina (PI).
Além dele, foi pronunciado Elker Farias Veloso – apontado como sendo o homem que dirigiu o carro que deu fuga a Jhonathan Silva logo após ele ter executado Fábio Brasil.
Segundo o advogado Berilo Freitas, Elker Farias negou sua participação na empreitada criminosa e afirmou que vai provar sua inocência quando for submetido ao Conselho de Sentença.
O magistrado pronunciou ainda, os agiotas Gláucio Alencar Pontes de Carvalho, José de Alencar Miranda de Carvalho e o empresário José Raimundo Charles Junior, o bolinha, como mandantes do crime.
O policial militar Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita, também foi pronunciado por ter, segundo o Ministério Público, fornecido a arma utilizada pelo pistoleiro Jhonathan para matar Fábio Brasil.
Dos seis acusados da morte de Fábio Brasil, apenas o pistoleiro Jhonathan Silva e Elker Farias não recorreram da sentença de pronúncia e por isso serão os primeiros a sentarem no banco dos réus.