Nildo Sá trabalha como técnico em refrigeração e montagem de móveis, ele gravou um vídeo que foi compartilhado nas redes sociais onde ele conta que sofreu ataques racistas e agressões físicas por uma pessoa identificada apenas como Fábio para quem estava trabalhava.
Entenda o caso:
Nildo conta que na última sexta-feira(3) estava prestando serviços de uma mudança da península da ponta da areia para o endereço, Jardim Coelho Neto Nº 8 no Bairro da Cohama. Todo o trabalho de carregamento do caminhão foi concluído na sexta-feira e retornariam no sábado para a conclusão, ele conta em detalhes que devido a grande quantidade de móveis houve atrasos nos trabalhos, porém caminhavam para a conclusão.
No outro dia, sábado(4), Nildo conta que precisou sair do local mais cedo, porém outros trabalhadores continuavam as atividades da mudança, e por volta das seis horas da tarde do mesmo dia, ele recebeu uma ligação onde a pessoa do outro lado pedia que ele viesse para o novo endereço da mudança, pois o caminhão estava descarregado e o aguardava para montar um painel de cama e o da tv.
Nildo relata que saiu do seu endereço em São José de Ribamar para atender o pedido, já no novo endereço para onde a mudança foi feita, no Jardim Coelho Neto, no bairro Cohama, ele conta que foi recebido pelo próprio Fábio, assim que entrou na casa, pouco tempo depois um dos homens passou a “puxar brincadeiras” mas Nilton não respondeu, apenas disse que enquanto trabalhava não era comum tirar a atenção. O que culminou para as agressões.
O homem conta que passou a ser agredi-lo fisicamente e verbalmente, o agressor passou a chamá-lo de morto de fome, preto otário, negrinho de merda, burro, você não vale nada. Nildo relata que o homem que o agrediu estava acompanhado por amigos bebendo, todos assistiam as agressões e ninguém se manifestava para impedir que continuasse.
“fui agredido com murros, dentro de uma residência onde eu fui prestar um serviço num lugar que era pra me sentir seguro dentro da casa do cliente…você não sabe o quanto isso doeu dentro de mim” disse.
Somente na segunda-feira(6), Nildo gravou o vídeo e conta que procurou uma delegacia de polícia e registrei boletim contra todos que estavam na casa assistindo tudo. “tinha várias pessoas dentro da casa e ninguém fez nada, ninguém parou o agressor…eu fui muito humilhado” ele conta em vários trechos do vídeo.
Não encontramos o homem citado nas agressões para ouvi-lo.